sábado, 30 de abril de 2016

Memórias da Eternidade

Pela estrada barrenta estava quase a me perder sem Ti
A areia fina e sol rachavam e eu já não via a Luz
Não haviam casas e tudo parecia sem vida em meio à sombra.


Quilômetros tão distante de tudo, sem comida, sem bebida e só um lápis
As pedrinhas marcavam as pegadas do meu "eu" já sem memórias
E eu na folha tentava me lembrar da vida, das Palavras de Vida, da Eternidade.


Quisera eu voltar à época do maná, do leite e mel e dos sacrifícios a cada passo
Mas o horizonte traz tudo que era perdido nas caixas da minha lembrança
Enquanto a sombra persiste, a espada de prata corta e desenha contornos da nova paisagem.







sábado, 2 de abril de 2016

Rarefeito (A segunda glória)

Passam-se todas as coisas como a nuvem da tempestade
Tudo o que se via hoje, foi muito real ontem á tarde
E eu caminhei até os pensamentos mais profundos pra Te achar


A porta ainda está estreita e o ar rarefeito sufoca minhas ideias
O lápis já sem ponta escreve as palavras que a alma quer gritar
As folhas são um atestado de sanidade que declara a vinda do Reino


As coisas já se fizeram novas, mas é preciso nascer de novo e esquecer o passado
Eu levanto e escalo as paredes do templo pra ver a Sua glória até cegar a visão
Quando todo o sangue sujo é absorvido pela Santidade eu vejo Tua Face

Promessa

 Enquanto o Sol se escondia eu refletia minhas perguntas sem respostas Muita coisa eu não faço ideia, eu não tenho ideias para tudo o que me...