domingo, 7 de agosto de 2016

Fenda da Salvação

Infinitas são Tuas misericórdias para com os que Te amam
Porque quando correm os dias em meio à guerra, És refúgio
E sigo clamando até que transforme águas amargas em doces.

Lá no cume do monte pude contemplar a beleza da Tua criação
E eu tão pó, ser simples sem Ti, desfaleço e assim vejo a Glória
Faz-me inabalável, espírito reto escondida na fenda da Salvação.

Que fujam os céus, sequem os mares diante da Tua Majestade
Com Trono em lugar celestial tens a Terra por estrado dos pés
Com a Palavra fizeste o Verbo que se fez vivo e eu pude te Ver.

sábado, 30 de abril de 2016

Memórias da Eternidade

Pela estrada barrenta estava quase a me perder sem Ti
A areia fina e sol rachavam e eu já não via a Luz
Não haviam casas e tudo parecia sem vida em meio à sombra.


Quilômetros tão distante de tudo, sem comida, sem bebida e só um lápis
As pedrinhas marcavam as pegadas do meu "eu" já sem memórias
E eu na folha tentava me lembrar da vida, das Palavras de Vida, da Eternidade.


Quisera eu voltar à época do maná, do leite e mel e dos sacrifícios a cada passo
Mas o horizonte traz tudo que era perdido nas caixas da minha lembrança
Enquanto a sombra persiste, a espada de prata corta e desenha contornos da nova paisagem.







sábado, 2 de abril de 2016

Rarefeito (A segunda glória)

Passam-se todas as coisas como a nuvem da tempestade
Tudo o que se via hoje, foi muito real ontem á tarde
E eu caminhei até os pensamentos mais profundos pra Te achar


A porta ainda está estreita e o ar rarefeito sufoca minhas ideias
O lápis já sem ponta escreve as palavras que a alma quer gritar
As folhas são um atestado de sanidade que declara a vinda do Reino


As coisas já se fizeram novas, mas é preciso nascer de novo e esquecer o passado
Eu levanto e escalo as paredes do templo pra ver a Sua glória até cegar a visão
Quando todo o sangue sujo é absorvido pela Santidade eu vejo Tua Face

sábado, 26 de março de 2016

Ossos Quebrados

Com séculos percorridos e manchados com pecados inescrupulosos vivi
À sombra de uma sociedade de espelhos trincados, lágrimas já secas. Respirei
Pés vacilantes que caminham para um abismo eterno e sem luz

A voz já rouca não sai da garganta me fazendo engasgar com a saliva
Nas nuvens apenas o prateado dos raios iluminam o pensamento
Até o tempo corre avesso e apressa as rugas de uma vida duvidosa

Então clamei para que me visse do seu majestoso Trono e me desse perdão
Uma nova vida aspergida pela eternidade do sangue de Cristo, o Cordeiro.
No altar quero imolar desejos e vontades tornando-me oferta agradável a Ti

Com letras de cânticos celestiais entoarei um novo Louvor
Diante de Ti quebrarei o perfume mais caro de um coração consagrado
E com ossos quebrados dançarei até que me restaure completamente

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Virtude



Quando o céu estava cinzento eu clamei ao Senhor
Quando parecia tudo sem saída, entoei louvores com meu coração
Até que as lutas sejam dissipadas pelo Teu Vento, te buscarei

Os dias passam tão rápido que os ponteiros se derretem fazendo sumir o Tempo
Enquanto todo o ser que respira declara a Sua volta, eu desfaleço de amor
A maior recompensa é contemplar a Tua Face, tocar nos teus vestidos e ter a cura

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

É lançada a segunda edição da revista cristã Amplitude

Pessoal mais uma novidade! Eu estou escrevendo para a revista Amplitude que está na segunda edição. É uma revista cristã de literatura e artes com poesias, contos, resenhas de filmes, livros e Cds.
Eu me ofereci e colaborei com uma resenha sobre o recente trabalho dos irmãos Arrais, " As Paisagens Conhecidas" que está muito lindo! Recomendo que ouçam e certamente vão gostar.
Segue o blog da revista para baixar a revista em vários sites gratuitamente!
http://revistaamplitude.blogspot.com.br/







Promessa

 Enquanto o Sol se escondia eu refletia minhas perguntas sem respostas Muita coisa eu não faço ideia, eu não tenho ideias para tudo o que me...